Neste agosto lilás, mês em que a Lei Maria da Penha completa 17 anos, a campanha Levante Feminista contra o Feminicídio, Transfeminicídio e Lesbocídio no Rio Grande do Sul lança um site de monitoramento de violência contra mulheres para evitar mortes. Ouça a matéria!

O Projeto Promotoras Legais Populares, PLPs, tem o intuito de munir outras mulheres de informação, pra que elas consigam sair de um relacionamento abusivo e romper com o ciclo de violência.

Instituto Plano de Menina capacita meninas da periferia para o mercado de trabalho e conectá-las a oportunidades de emprego, por meio de cursos com uma metodologia que estimula habilidades técnicas e comportamentais.

Segundo investigação feita pela pesquisadora Karina Meira, da Universidade do Rio Grande do Norte, as taxas de homicídios de mulheres no Brasil foram subnotificadas nos últimos 40 anos.

Nos últimos meses, mais de 18,5 milhões das mulheres relataram ter sido vítima de algum tipo de violência ou agressão, conforme o levantamento "Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil", do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Sônia Guimarães tem uma história marcada por pioneirismos. Foi a primeira brasileira negra com PhD em Física e a primeira mulher negra a dar aulas no instituto tecnológico de aeronáutica em 1993, quando alunas mulheres ainda não eram aceitas - o que só mudou dois anos depois. Para além da atuação em sala de aula e na pesquisa, integra diversos coletivos e organizações que tem como objetivo aumentar a presença de mulheres na ciência. A repórter Rafaella Martinez conversou com a física sobre os desafios das mulheres na Ciência.

A repórter Késsy Balog conversou com a atriz Livia Vilela, vítima do crime stalking por seis anos até conseguir encaixar o seu caso em uma brecha da Lei Maria da Penha, o que a tornou uma das primeiras mulheres a usar a lei para a perseguição.

As mulheres estão cada vez mais empoderadas sobre duas rodas. A paixão por motocicletas tanto para o lazer quanto para trabalho é evidente nas palavras de cada uma que vive esse sentimento, assim como nos dados oficiais do segmento. Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, a partir de dados do Denatran, quase nove milhões de pessoas do gênero feminino possuem carteira de habilitação na categoria A. Um crescimento de 76,5% por cento nos últimos dez anos. Apesar desse aumento, elas ainda são minoria e representam 24% dos habilitados. Nesta reportagem especial, o repórter Leno Falk conta a história de quatro mulheres motociclistas que superaram o preconceito e amam viajar ou trabalhar sobre duas rodas.

Silenciamento das mulheres. Você já ouviu falar? É mais uma das pequenas violências sofridas nas relações familiares, sociais, em diversos lugares no cotidiano e, muitas vezes, nem notamos.

O 8 de março sempre simbolizou a luta histórica das mulheres por direitos em condições iguais às dos homens, equiparação salarial e outras demandas.Desde a origem da data, contada de maneira diversa por pesquisadores e correntes políticas ligadas aos movimentos, muitas batalhas se transformaram em conquistas importantes, como o direito ao voto, ao divórcio, ao trabalho e à participação política. De lá para cá, as demandas das organizações de mulheres no Brasil aumentaram, diante dos índices assustadores de violência contra elas no nosso país.O pano de fundo, como sempre, é uma cultura machista de superioridade do homem sobre a mulher, que se entrelaça a diversos outros fatores que vão desde uma economia em crise, ao aumento do desemprego e a precarização do trabalho.A luta não é mais só por direitos, é uma batalha também pela preservação da vida das mulheres.

A repórter Carolina Prazeres conversou com a Cientista Política e Pesquisadora Bruna Camilo, que se infiltrou em grupos masculinistas nas redes sociais para sua tese de doutorado: "Masculinismo, misoginia e redes de ódio no contexto de radicalização política no Brasil"

A menopausa é um dos períodos mais temidos pelas mulheres, tanto pelas mudanças hormonais, quanto pelo impacto psicológico que ela traz, com alterações de humor, sono, libido e aumento de ansiedade. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a menopausa é definida com a interrupção permanente da menstruação, após 12 meses consecutivos de ausência de sangramento. Isso ocorre por volta dos 50 anos de idade. Uma pesquisa recente publicada num periódico médico internacional mostra que entre 80 e 90% das mulheres sofrem com um ou vários sintomas da menopausa. Nesta edição do Mulheres em Luta, a repórter Carolina Cassola desmistifica alguns tabus e conta sobre um projeto que tem ajudado muitas mulheres a conviverem melhor com essa fase da vida.

Casos de estupro voltaram a crescer no primeiro semestre de 2021 em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados estão presentes em levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.Neste Mulheres em Luta, entenda a gravidade dessa informação e como é importante avançarmos no combate a esta chaga social.

Dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica colhidos em 2019 apontaram uma alta de 33% no número de explantes de prótese de silicone em relação ao ano anterior. Uma das razões são os novos padrões de beleza mas, em muitos casos, a cirurgia de reversão vai além da estética. No Mulheres em Luta de hoje, uma mulher de 31 anos conta como descobriu ter uma doença autoimune rara por conta do silicone e o cirurgião plástico Fernando Amato fala de algumas recomendações médicas para retirada ou troca do implante mamário.

O filme Lutar, Lutar, Lutar! Que conta a trajetória do Atlético-MG até 2014 contou com uma narradora mulher. Pois é, Carol Leandro, mineira, de 31 anos, não tem o estereótipo midiático, mas é uma apaixonada por futebol, mais precisamente, pelo Galo. Negra, de pai cruzeirense, Carol enfrentou o machismo, o preconceito e conta na reportagem que mulher entende de futebol sim é não é preciso provar a ninguém! Além do mais, mostra que não existe padrão de beleza para posição de destaque. Que o futebol precisa e deve ser mais inclusivo.Se o mundo do futebol é restrito para homens que buscam posições de destaque, imagina para mulher, mas o mais importante é não desistir e lutar.

Estudo feito com mais de 5 mil mulheres revelou que 8% das brasileiras têm ou tiveram depressão durante a gestação.

Um dos mais importante vetores para o empoderamento feminino é o empreendedorismo. A independência financeira, a rede de apoio e a possibilidade de trabalhar com o que gosta fortalecem ainda mais a causa da mulher em todo o mundo.O Brasil é um dos países em que as mulheres mais empreendem. Elas se destacam em setores como o de prestação de serviços e ganham espaço a frente de pequenas e médias empresas no país. Um levantamento realizado pela Rede Mulher Empreendedora mostra que a empreendedora brasileira tem em média 39 anos, curso superior, é casada e tem filhos. A pesquisa mostra ainda que a maioria das mulheres decide empreender após a maternidade.

Metade das mulheres da pesquisa Políticas de Saia relataram que já sofreram alguma violência, sejam como eleitoras, candidatas ou no exercício do mandato. 78% das mulheres que se candidataram a algum cargo público afirmam que os partidos políticos não cumpriram a promessa de apoio para as campanhas. Os dados fazem parte da pesquisa sobre a violência política contra mulheres divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Justiça de Saia.

Valorizar todos os dias a luta de negras e negros e suas contribuições para a constituição da nossa sociedade é fundamental. No mês de novembro, essa valorização se intensifica por se tratar de um período que remete à morte e à luta de Zumbi dos Palmares contra a escravização do povo negro. A data, celebrada em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, marca a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade social no país. Além disso, fala também sobre avanços na luta do povo negro e a celebração da cultura afro-brasileira.

Hoje o Mulheres em Luta fala sobre educação feminista e como os contos infantis podem ajudar meninas a crescerem independentes, corajosas e se valorizando mais.