Negócios, TI & Direito

As manchetes sobre vazamentos de dados e ataques cibernéticos não param de crescer, mas, por trás de cada incidente, quase sempre existe um elemento comum: falhas humanas. Apesar do avanço impressionante das tecnologias de proteção e monitoramento, é nas pessoas que a segurança da informação encontra sua maior vulnerabilidade. O comportamento humano, muitas vezes impulsionado por desconhecimento, falta de atenção ou até mesmo por más práticas, é o ponto de entrada para riscos que vão desde a perda de dados até danos irreparáveis à reputação de uma organização. E é aí que os processos de negócios estruturados entram em cena como verdadeiros mecanismos de defesa.

A migração do SAP ECC (Enterprise Central Component) para o SAP S/4HANA tem se tornado um tema estratégico crucial para muitas organizações no mundo inteiro. Com o fim do suporte ao ECC previsto para 2027, a SAP está pressionando seus clientes a migrarem para sua nova plataforma S/4HANA, que oferece uma arquitetura moderna baseada em in-memory computing no banco de dados HANA. Entretanto, além dos benefícios técnicos, essa migração levanta importantes discussões sobre o licenciamento e os desafios financeiros e operacionais que acompanham essa transição.

Contratos de tecnologia são o reflexo de um processo mental para a busca de uma benefício que resolva ou atenda a solução de um problema criado pela própria necessidade humana. Se ele gera dúvidas ou conflitos é porque houveram falhas neste processo. Se não existe estratégia ou planejamento para que este processo mental que, na prática, é um processo de negócio que envolve diferentes atores ( TI, juridico, suprimentos, fornecedor, etc) os riscos serão altos para o sucesso desta transação.Assim conhecer as estratégias de aquisição e se planejar para comprar tecnologia é essencial por várias razões. Um bom planejamento, bem elaborado, minimiza os riscos associados à implementação e integração de uma tecnologia de software, assegurando que os benefícios pretendidos sejam fiéis a expectativa criada.

O termo Dark web ou Internet obscura refere-se a servidores de rede disponíveis na internet, acessíveis somente através de ferramentas especializadas que dão um elevado nível de anonimato tanto a quem publica os conteúdos como a quem os consulta.A Dark web forma uma parte pequena da Deep web, a parte da rede que não está indexada pelas ferramentas de busca, apesar de algumas vezes o termo Deep web ser usado de maneira equívocada para se referir especificamente à dark web.Neste episódio com Daniel Cantuaria e Luciano Takeda, profissionais experientes e qualificadíssimos em segurança da informação, vamos aprofundar, através de um bate papo, os mistérios da Dark web e como pessoas e organizações devem aprender a lidar com os crimes cibernéticos, cada vez mais presentes na vida real de todos.

Pense em uma corrida de 100 metros em que você, prestador de serviço, foi convidado a disputar, onde após o tiro de largada o árbitro pode encerrá-la aos 90 metros ou aos 110 metros dependendo de quem estiver na dianteira por seu único e exclusivo critério. Como você se sentiria? Frustrado ? injustiçado ? É muito ruim competir quando não se conhece as regras, concordam?Você, quando prestador de serviço ou fornecedor, já se sentiu "parede" em alguma negociação ou foi vítima de um caçador de proposta? Essa situação frustrante pode estar relacionada a várias práticas conhecidas, mas pouco exploradas ou questionadas, mas é notório, que, em algumas organizações, com baixo nível de gestão, transparência ou de respeito ao compliance surge um conceito muito condenável e que é objeto desta reflexão deste episódio do podcast.A ética nas negociações dentro das empresas desempenha um papel fundamental na construção de relacionamentos sólidos e duradouros com a respectiva cadeia de fornecimento. Ao pautar suas negociações em princípios éticos, as empresas demonstram comprometimento com a transparência, a honestidade e o respeito mútuo, o que contribui para fortalecer sua reputação no mercado.

O termo "privacy washing" refere-se a uma prática em que uma empresa ou organização alega se preocupar com a privacidade e proteção de dados, mas na realidade, suas ações não condizem com essas afirmações.É uma forma de marketing "enganoso", na qual uma empresa tenta capitalizar o crescente interesse do público pela privacidade, sem efetivamente implementar medidas adequadas de proteção de dados.O privacy washing pode ocorrer de várias maneiras. Uma delas é quando uma empresa usa declarações vagas ou genéricas sobre privacidade em seus comunicados de marketing, mas não adota medidas concretas para proteger os dados dos usuários. O privacy washing é uma preocupação porque engana titulares de dados levando-os a acreditar que seus dados estão seguros quando, na realidade, não estão. Essa prática também pode prejudicar a confiança do público em relação às empresas em geral, minando os esforços legítimos de quem faz o trabalho sério para proteger a privacidade e a segurança dos dados pessoais.

Implementar estratégias de marketing jurídico permite que advogados possam atingir mais pessoas e conquistem públicos propensos a fechar algum negócio. Como utilizar o digital para melhorar esta estratégia ? Esta entrevista com a Advogada Ruth Santos que hoje se tornou consultora e mentora em marketing jurídico estratégico para escritórios e advogados pode ajudar a iluminar caminhos para aqueles profissionais que desejam aumentarem sua presença no digital e se centrarem nas demandas e problemas dos seus clientes.

Tecnologias como Inteligência artificial, Robôs, 5G/6G, Big Data e IoT vão transformar o mundo em que vivemos e o modo que trabalhamos. De acordo com acordo com um relatório da consultoria McKinsey, entre 400 e 800 milhões de pessoas vão perder seus postos de trabalho por causa da automação até 2030. Por outro lado, profissões que ainda nem conhecemos devem surgir.Como podemos nos preparar para novas carreiras que ainda não existem ? Como reaprender novas habilidades e conhecimentos depois dos 40, 50 ou 60 anos ? O que é fundamental para o ser humano estar preparado enfrentar os desafios do trabalho do futuro no século XXI ?

Se a jornada LGPD, dentro da sua organização, pública ou privada, parece andar a passos lentos, inclina demais para um lado jurídico ou técnico, parece se tornar algo complexo ou enfadonho, fica a dica de como ajustar rotas ou rumos neste livro que tem se posicionado, segundo seus leitores mais próximos, como um "GUIA PARA O DPO" ou até mesmo para o próprio aprendizado da ALTA GESTÃO sobre como utilizar o poder dos dados para ampliar seus negócios com a segurança jurídica necessária.🎯 Link para aquisição do Livro: https://lnkd.in/dQwWP5nb

O ChatGPT, que foi lançado na semana passada pela OPEN.AI ( openai.com ), consegue responder a quase tudo. A IA pode realizar buscas avançadas, escrever códigos de programação, escrever petições, criar poemas, livros, artigos, blogs, conteúdos diversos, descrever campanhas de marketing, reorganizar sua casa e até mesmo simular conversas com outros robôs.É possível que ela vá substituir o Google nos próximos anos ? é uma pergunta que surge com frequência a partir dos benefícios e redução de tempo que ele entrega ao ser humano.É uma ameaça a algumas profissões ? provavelmente seja, já que ele acumula conhecimento de milhões de informações que um ser humanao jamais vai conseguir acumular e fazer o cruzamento referencial dentro do seu cérebro na velocidade com que uma tecnologia de IA realiza.

O Plano de Resposta a Incidentes (PRI) de Segurança e Privacidade é essencialmente um processo. Quantas organizações que se dizem seguras, que dizem possuir políticas de segurança sequer sabem o que é um plano de resposta a incidentes ?Este é um problema de gestão clássico. Na hora do pânico, de um sequestro de banco de dados, ninguém sabe o que fazer, como conduzir o processo, com quem falar, a quem acionar, como comunicar ao mercado.Segurança de informação é coisa séria. Não pode ser tratado apenas depois da casa arrombada. É essencialmente, um problema de governança e de prevenção. Neste episódio tratamos como criar um plano para dar respostas de emergência e urgência quando um incidente acontece.

É inegável que algumas atividades da vida humana estão sendo automatizadas através do uso da inteligência artificial ( IA). Há inúmeras vantagens em sua aplicação, mas restam muitas dúvidas e desafios para que a sua utilização não viole direitos e liberdades fundamentais dos seres humanos ou da vida como a conhecemos.Países como USA e China estão bem a frente das iniciativas de IA no mundo. A Europa inicia regulações sobre a aplicação e uso de IA em seu território e sobre os seus cidadãos. A OCDE já estabeleceu os princípios básicos de criação e uso da IA nos países membros. A própria China definiu 8 princípios de aplicação da IA em consonância com a preservação da vida e espécie humana.O Brasil está iniciando seus protocolos de discussão. Enfim, estar atento a isso é fundamental para que possamos estabelecer diretrizes realmente que fortaleçam a capacidade do humano e não o contrário.

O ser humano é cheio de preconceitos e pensamentos limitantes. Usa julgamentos parciais e toma posição, na maior parte das vezes, como opinião pessoal, sem base, sem método. Com o impulso de redes sociais há uma facilidade incontestável em dar opinião para tudo. Argumentos subjetivos prevalecem, que são forjados, quase sempre em crenças. Parece que o importante agora é apenas "lacrar". Tudo pela audiência ou por curtidas, mesmo que isso signifique criar verdades parciais. Estamos criando caminhos tortuosos para validação de métodos, conhecimento aplicado e diferenciar superficialidade de profundidade.Existe um caminho para ser menos afetado ou tentar sair deste incontestável dilema ?

Um perito forense digital é o profissional responsável por averiguar a autoria de um crime virtual ou colher e identificar evidências de fatos digitais que sirvam de insumo para um processo administrativo, arbitral e/ou judicial. Para isso, ele vai precisar coletar e analisar imagens, dados e informações armazenadas em ambientes digitais ( smartphones, computadores, nuvem, etc ) para levar dados suficientes sobre o ocorrido.É uma área em franca expansão que exige muito conhecimento técnico, habilidades de investigação e/ou auditoria, perspicácia, curiosidade e responsabilidade. O aumento de golpes e crimes virtuais exige um conhecimento apurado, metódico e disciplinado para tentar solucionar investigações que podem estar ligados ou não a crimes de pirataria, roubo de identidades, sequestro de dados ( pessoais ou não), espionagem e/ou venda de informações sigilosas.Há um vasto espaço aionda para ampliação, especialização e evolução da área de perícias forenses computacionais.

O mercado de jogos digitais é o setor econômico que compreende o desenvolvimento e a monetização de games, desde a produção até a pós-venda. É relativamente novo, tendo iniciado e se estabelecido na década de 70 e 80, mas seu crescimento é surpreendente.Mais de 67 milhões de brasileiros jogam algum tipo de jogo eletrônico. A cada 10 brasileiros, 4 jogam e a indústria já está explorando esse tipo de hobby como uma profissão. Muitas empresas brasileiras estão aproveitando esta aceitação do mercado nacional para escalarem seus negócios. O número de estúdios de desenvolvimento de jogos cresceu 169% e o setor, no Brasil, movimentou mais de 2 bilhões de reais em 2021.A nivel mundial, segundo a consultoria Newzoo, o mercado de games e jogos digitais, em 2023, deve ultrapassar os US$ 200 bilhões de faturamento.Neste episódio, conversamos com o Dr. Bernardo Filgueiras, advogado especializado neste segmento que aborda os principais desafios dos empreendedores deste setor e como o mercado brasileiro tem se posicionado para competir.

O DPO ( Encarregado de dados) assume uma grande responsabilidade quando presta serviços para uma organização ( como funcionário contratado ou como terceirizado) pois lida com um conjunto de informações, muitas delas, sigilosas e confidenciais e orienta sobre comportamento, atitudes, atividades e boas práticas de tratamento de dados pessoais que devem ser adotadas pela companhias no seu cotidiano.Como este profissional pode se proteger ou se resguardar em relação a prejuízos que as organizações possam vir a sofrer em função das suas orientações ?Existe um seguro que poderia cobrir, a ele, como profissional ou prestador de serviço, destes custos e que possa, eventualmente, sofrer em uma jornada de adequação à LGPD ?Nesta entrevista, Dionice de Almeida, especialista em cyberseguros, CEO da NV Seguros, explica, de forma muito didática, os tipos de seguros para empresas e profissionais que envolvem os cyberrisks !

A internet e as tecnologias estão cada vez mais presentes na nossa vida e já não há dúvidas de que esses recursos modificam o comportamento das pessoas. Ainda que proporcionem inúmeras facilidades, alguns especialistas ressaltam o impacto emocional e social gerado por elas. Hoje, por exemplo, sabe-se que o uso das redes sociais exige atenção, pois elas interferem diretamente nos quadros de depressão e ansiedade dos usuários.Será que o metaverso irá reduzir ou ampliar este quadro atual ? Estamos viciados em tecnologia ? O que fazer para melhorar nossa saúde mental com tantos estímulos tecnológicos ?Uma super entrevista com o Dr. Nélio Tombini, abordando alguns destes temas complexos da vida moderna. Dr Nélio é psiquiatra, psicoterapeuta, coordena vários workshops e palestrante sobre saúde mental, consultor em gestão emocional e escritor. Escreveu o livro "A Arte de Ser Infeliz".

💎Você já parou para pensar como será o futuro do trabalho? Não estou falando de coisas utópicas ou ficção científica. Estou querendo trazer a reflexão fatos mais óbvios, do conhecimento comum, que já vem acontecendo, diariamente, e que modificam como realizamos certas atividades. Basta enquadrarmos o foco.💎São provocações para irmos além do debate atual sobre o trabalho em home office ou híbrido, o envelhecimento da população, as novas gerações que privilegiam o digital em suas interações ou a disseminação de fake news.👉Nossa vida cotidiana já traz algumas mudanças estruturantes e perceptíveis em relação a execução de algumas atividades e processos habituais.👉 Faz sentido esta provocação a você ? Se sim, a palavra "adaptação" é chave.

A era da transformação digital está tão acelerada que o processo de contratação de tecnologia gerou a necessidade de revisar os pilares de sustentação das pontes entre as áreas de tecnologia e do jurídico.É indiscutível que a velocidade dos negócios e a necessidade de competir levam as organizações a atropelarem processos, mas qual é o preço a se pagar por isso?Estamos prontos para suportar as consequências ou preferimos, após o problema surgir, apenas apontar culpados?As organizações estão criando estratégias de negociação, avaliação e formação de pessoas capacitadas em todo o ciclo de vida dos contratos de software?Temos profissionais capacitados em negociação, direito digital e contratos de tecnologia suficientes para acompanhar o ritmo e a velocidade das transformações ?

Na sociedade 5.0, as soluções tecnológicas visam melhorar o bem-estar humano , a qualidade de vida, impulsionar atividade econômica, inovação e a resolução de problemas sociais. A tecnologia 5G, recentemente implantada no Brasil, será um dos pilares para atingir tais objetivos, através dos transportes conectados, veículos autônomos, serviços de telemedicina e serviços de emergência avançados, mapeamento àreas urbanas e/ou agrícolas, por exemplo, baseados em drones.Neste episódio, o Diretor Global de Patentes da Ericsson, o Brasileiro, Icaro Leonardo da Silva, que reside em Estocolmo, na Suécia, traz a sua visão e percepção de como a tecnologia 5G, pode impactar nossa sociedade em constante transformação e, em agosto, estará presente no 42. Congresso da ABPI ( Assoc. Brasileira de Propriedade Intelectual), explorando o tema, no painel "Inovação e Sociedade 5.0".