Podcast Agro&Negócio

Brasil - Agro

Podcast realizado pelo jornalista Ricardo Weg. Contatos pelo whatsapp (48) 99854-1386 e-mail: ricardowegjornalista@gmail.com read less
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"Soja pode acabar com o Pantanal", afirma biólogo
Jul 13 2022
"Soja pode acabar com o Pantanal", afirma biólogo
O Pantanal, maior planície inundável do planeta em extensão contínua, enfrenta mais uma ameaça. Depois de ter sido afetado drasticamente pelos incêndios de 2020 e 2021, o bioma e sua rica biodiversidade em sua porção no Mato Grosso do Sul pode sofrer danos ambientais irreversíveis caso as áreas naturais da planície sejam convertidas em plantação de soja em larga escala. O alerta é feito pelo Instituto SOS Pantanal. Para tentar frear o avanço da soja, ambientalistas em defesa do Pantanal lançaram uma campanha de sensibilização junto à sociedade civil e Poder Público, além de petição on-line para recolher assinaturas de apoio à causa.   O Instituto SOS Pantanal contabiliza quase 3 mil hectares ocupados pela soja dentro da planície pantaneira do Mato Grosso do Sul, nos municípios de Coxim, Miranda e Aquidauana. O instituto projeta que a expansão das plantações nos próximos anos pode afetar seriamente o equilíbrio do meio ambiente e de suas populações tradicionais. Os investimentos em infraestrutura como estradas e aterros dentro da planície vão favorecer a produção e escoamento da soja em um futuro próximo.   O território do Mato Grosso do Sul possui 35,7 milhões de hectares. Em 2021/2022, 3,7 milhões de hectares foram utilizados para o plantio de soja (11% do Estado). Porém, o SOS Pantanal aponta que o estado mantém 8 milhões de hectares de áreas degradadas que poderiam ser usadas para o plantio de soja sem a necessidade de avançar sobre a biodiversidade do Pantanal.   Gustavo de Carvalho Figueiroa, biólogo e diretor de Comunicação e Engajamento do Instituto SOS Pantanal, diz ser consenso entre lideranças rurais e de instituições que atuam na defesa do ecossistema de que o avanço da soja colocará o bioma em risco. “O Pantanal não suporta esse tipo cultivo. Ele tem a vocação para a pecuária, que está estabelecida na região há mais de 200 anos. Bem manejada, a produção pecuarista mantém uma relação de equilíbrio com o Pantanal. Já a soja, não, pois requer o desmate de grandes áreas e uso de defensivos agrícolas para viabilizar a produção em larga escala”.   O biólogo aponta que o plantio do grão em larga escala irá prejudicar atividades que dependem da biodiversidade do Pantanal e que são consideradas essenciais na região, como o ecoturismo. “Para realizar o plantio de soja é preciso desmatar áreas muito grandes. A soja modifica a paisagem de forma radical. O cultivo do grão vai diminuir a diversidade de fauna local e, automaticamente, interferir no turismo, que é uma das principais atividades econômicas do bioma. O turismo, feito da forma correta, é muito benéfico para a preservação da biodiversidade do Pantanal e uma fonte de renda importantíssima para a região”.   O especialista ressalta que ecoturismo respeita as práticas ambientais e a capacidade de suporte do bioma. “É um segmento que traz um panorama de educação ambiental e ajuda na proteção. Durante os incêndios que assolaram o Pantanal nos últimos anos, muitas pousadas que fazem ecoturismo foram base para brigadistas e apoiaram as nossas ações. O Pantanal preservado é o ganha pão do turismo. Se o cultivo de soja avançar no Pantanal, provocará um impacto muito negativo nos locais em que hoje se desenvolve atividades do setor”.   Gustavo cita como exemplo o município de Bonito (MS) e seu entorno, vizinho ao Pantanal (MS). Ele aponta que os principais rios da região estão ameaçados pelo avanço do cultivo de soja nas regiões de banhado, áreas consideradas mais vulneráveis a qualquer alteração, além da deficiência no uso de medidas como curvas de nível por alguns produtores. “A morosidade do Estado em pautar ou direcionar o avanço dessas lavouras propiciou que ele fosse desordenado em locais ambientalmente sensíveis a um custo enorme para a região”, ressalta o biólogo.    “Diante desse cenário, agora é a hora de pautar e direcionar esforços nessa legislação, quando ainda há poucos hectares de soja na planície. Não há tempo a perder", enfatiza o presidente do SOS Pantanal, Alexandre Bossi, sobre a urgência de sensibilizar a todos – sociedade civil, opinião pública, ambientalistas e a classe política do Mato Grosso do Sul - sobre os riscos que o amplo cultivo de soja pode acarretar.     A ação de alerta do SOS Pantanal é apoiada por diversas organizações que atuam pela conservação ambiental – como Ampara Silvestre, Ecoa, Onçafari, Instituto Arara-Azul, Projeto Onças do Rio Negro, SOS Mata Atlântica e WWF Brasil – e está tendo uma grande adesão e receptividade junto aos pantaneiros, afirma Gustavo Figueiroa.         Saiba mais em: https://www.sospantanal.org.br     Texto: Zaqueu Rodrigues SOS Pantanal
Colheita da Soja
Feb 17 2022
Colheita da Soja
Agro & Negócio: Quando Brasil tiver logística eficiente, seremos imbatíveisUma das mais promissoras paragens da soja no Brasil, “caçula do Matopiba”, o Piauí é palco da Abertura Nacional da Colheita da Soja 2021/2022. O evento organizado pelo Projeto Soja Brasil, parceria da Aprosoja Brasil e Canal Rural, foi realizado nesta quinta-feira (17) na Fazenda Progresso (Grupo Progresso), prestigiado por dezenas de lideranças empresariais, autoridades públicas e pesquisadores. A cadeia de produção das sementes de soja foi representada pelo presidente da ABRASS (Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja), Gladir Tomazelli.A importância do uso da semente certificada foi destacada durante a cobertura oficial do evento, transmitido ao vivo para todo o Brasil. “Quando se vê soja muito bem desenvolvida, lavouras uniformes, de alto potencial de produção, é sinal de que houve plantio de uma boa semente. Se o sojicultor usa semente de boa qualidade, de excelente vigor e germinação, que tem uniformidade e uma carga genética com resistência às pragas e doenças, isso sem dúvidas vai se traduzir numa lavoura de produtividade e grande resultado”, afirma o líder da ABRASS. A estimativa é que somente no Piauí sejam colhidas quase 3 milhões de toneladas de soja ao final da safra 2021/2022, com uma área plantada de cerca de 850 mil hectares. A expectativa é de produtividade média próxima das 70 sacas por hectare, guiada pela alta tecnologia empregada nas lavouras e condições climáticas estáveis. O pioneirismo da Família Sanders na região, fundadora do Grupo Progresso, foi ressaltado por participantes do evento.“É um orgulho para todo o Piauí abrir a colheita de soja este ano. O mundo está tendo a oportunidade de enxergar o trabalho que está sendo feito aqui e as potencialidades, num Estado que tem muito para acontecer. É um orgulho muito grande sediar este evento e receber a todos”, afirma Gregory Sanders, associado e diretor da ABRASS. Para assistir a transmissão completa do evento, acesse:https://youtu.be/eFHpnQNaIpk Agradeço aos amigos da Íntegra Comunicação pelo envio das informações. Ricardo Weg Jornalista
PodCast semanal Fogo é Fato | O planeta pegando fogo
Nov 21 2021
PodCast semanal Fogo é Fato | O planeta pegando fogo
Se por um lado o avanço das queimadas preocupa e muito, nós e o mundo, destruindo #florestas e aumentando o #efeitoestufa no #planeta, também temos notícias boas, como por exemplo, do uso de alta tecnologia no controle e combate aos #incêndiosflorestais. Além de prejudicar a saúde das pessoas, a #fumaça gerada provoca grande prejuízo financeiro, como vamos ver. Se o homem é o principal culpado pelos incêndios é nele que está a solução, e temos muitas condições tecnológicas e científicas para por fim as queimadas clandestinas. E também é necessário valorizar quem arrisca a vida e a saúde combatendo focos. #Bombeiros e #brigadistas, muitos voluntários, precisam ter melhores condições de trabalho e de qualidade de vida, com bons salários.   DESTAQUES DO PROGRAMA DESTA SEMANA: Brasil teve prejuízo de mais de um bilhão de reais com as queimadas nos últimos anos.   12 pessoas morreram por causas das chamas, 17 ficaram feridas e quase cinco mil pessoas foram desalojadas por causa dos incêndios florestais.   Parceria entre governo federal e empresas do norte-americano Elon Musk pode levar internet para locais distantes da Amazônia e ajudar a prevenir e combater incêndios florestais.   Sobrevoo da Amazônia por ongs ambientais internacionais aponta grandes áreas em destruição por queimadas florestais e outras ações exploratórias.   Entidades dizem que o presidente Bolsonaro mentiu em Nova York em seu pronunciamento.   Governador do ceará pede apuração rigorosa em Parque do Cocó em Fortaleza. Tem tudo pra ser criminosa a causa da destruição, segundo investigações
Destaques sobre incêndios florestais da semana
Nov 14 2021
Destaques sobre incêndios florestais da semana
Este é o programa #PODCAST Fogo é Fato, atualizando as informações que envolvem incêndios florestais e destruição da natureza. O incêndio #florestal está na ordem do dia, sendo um dos principais debates na Conferência do Clima em Glasgow na Escócia. É um dos maiores problemas mundiais, de todas as nações.   OFERECIMENTO: ÊXITOFIRE, A MARCA DOS EQUIPAMENTOS PARA O COMBATE A INCÊNDIOS AGROFLORESTAIS.   E no Brasil de natureza exuberante nossos principais biomas só registram aumento da área destruída pelo #fogo. É assim no Pantanal, é na Amazônia, é em todo lugar do país que tenha mata.Pantanal teve incêndios neste ano que atingiram 2 milhões de hectares de #florestas. Destruição acontece na região de fronteira com outros dois países que compartilham do mesmo #bioma.   Casal de fazendeiros no Mato Grosso multado em mais de um milhão de reais e os dois irão responder processo por terem realizado um grande #incêndioflorestal que se alastrou na região.   Incêndios na #Amazônia podem virar mais uma causa do efeito estufa nos próximos anos com o aumento de 21% de emissão de gases.#Indígena do #Xingu, cineasta denuncia projetos do governo federal que atingem as comunidades indígenas e aumento a destruição da vegetação na reserva no #MatoGrosso.   Inteligência Artificial é a nova arma contra incêndios florestais que, só em 2021, provocaram prejuízos de 20 bilhões de dólares em todo o planeta.   #bombeiro #brigadista #meioambiente #ambiental
Mapa da carne de qualidade brasileira
Aug 9 2021
Mapa da carne de qualidade brasileira
Raio-X da criação bovina brasileira   Onde e como está o gado de corte ?       Pecuária com maior presença do zebu e estruturas realmente grandes dividem cenário com a agricultura brasileira. Os detalhes da produção bovina estão sendo atualizados e mapeados pela expedição Confina Brasil.   O primeiro roteiro foi na região Sul. A equipe fez 54 visitas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Rodaram mais de 6 mil km para cumprir a agenda extensa. Ao todo o grupo de especialistas faz o mapeamento de 40% do gado confinado no país.       PARANÁ É REFERÊNCIA: “A presença da agricultura em maior escala fica mais evidente no Paraná, assim como a influência das raças zebuínas com destaque aos machos não castrados, que ao avançar em direção ao noroeste do Estado, se mostra predominante”, constata o médico veterinário Felipe Dahas, coordenador do Confina Brasil.   A equipe visitou 22 plantas de confinamento no Paraná. Uma das características marcantes é a influência do cooperativismo, tanto na compra de componentes para dieta quanto na venda dos animais para abate. Além disso, a parceria entre criadores e invernistas se mostra bastante presente, garantindo animais em quantidade e qualidade, a preços compatíveis para a engorda em confinamento.   Curiosidade do linguajar: ‘invernista’, é o pecuarista que compra bezerro ou boi magro para engorda-lo e depois revendê-lo, normalmente para frigoríficos.       DENTRO DAS FAZENDAS   Olavo Bottino, médico veterinário e técnico do Confina Brasil, destaca a visita à planta frigorífica da cooperativa Padrão Beef como um dos pontos altos da viagem pelo Paraná. Isso porque, segundo ele, a unidade atende a consumidores mais exigentes, visto que os animais são precoces e classificados como ‘carne premium’ ou certificados pela Associação Brasileira de Angus. “No frigorífico, acompanhamos todo o processo, desde a insensibilização dos animais até a classificação das carcaças, desossa e empacotamento a vácuo”, fala Olavo.   O Confina Brasil também conheceu operações de grande escala, com volume de abate de aproximadamente 30 mil cabeças por ano. Os números altos fazem necessários sistemas de gestão com o uso de softwares, ou seja, há muita tecnologia na administração de tamanha quantidade de gado.     BEM ESTAR ANIMAL   “Nos chamou atenção a preocupação dos produtores paranaenses em relação ao ambiente, tanto dos animais quanto ao que se refere à sustentabilidade. O aproveitamento dos dejetos, por exemplo, seja na lavoura ou nos biodigestores, é uma característica presente nos confinamentos visitados, o que torna o sistema eficiente e produtivo”, destaca Dahas.   Outro ponto é o cuidado dos produtores em relação aos animais. As estruturas dos confinamentos, sejam simples ou mais complexas, proporcionam aos bovinos sombra, boa circulação de ar, água sempre disponível e currais limpos com frequência.   Eduardo Seccarecio, engenheiro agrônomo, analista de mercado da Scot Consultoria e técnico do Confina Brasil, assinala que a preocupação com a qualidade das carcaças também está presente. “Por exemplo, o uso de ferramentas de ultrassonografia de carcaça para maior controle e tomadas de decisões mais apuradas”.   A equipe do Confina Brasil também visitou a fazenda do Grupo Bergamini, em Riversul (SP), onde é perceptível a paixão pela atividade. “A família Bergamini, sempre com um olhar refinado para os negócios, abate cerca de 30 mil cabeças por ano, atendendo à demanda das empresas varejistas da região, além de produzir tilápia e carvão”, informa Seccarecio.     CONSULTORIA APLICADA   O Confina Brasil visitou também nessa última rota algumas propriedades indicadas pela empresa GA (Gestão Agropecuária). A empresa é uma das patrocinadoras do Confina Brasil 2021. Os confinamentos chamam a atenção pela estrutura e cuidado dos proprietários.   A Fazenda Primavera, por exemplo, localizada em Santa Mônica (PR), impressionou pela quantidade de consultorias que os proprietários contratam. “Mesmo que seja uma fazenda com um regime de confinamento não tão grande, eles possuem consultoria para tudo, seja para pastagem, gestão, nutrição e confinamento”, destaca Bruno Alvim, médico veterinário e técnico do Confina Brasil.   Segundo Alvim, as consultorias são utilizadas de forma estratégica para tomada de decisão, como o momento da compra dos animais, venda e o que será utilizado na dieta. O gestor do confinamento é Gabriel Botelho e a fazenda é de seu avô. O confinamento possui em torno de 1.000 cabeças.   Em Mandaguari (PR), próximo a Maringá, o Confina Brasil passou pelo Confinamento Romagnole. Um ponto interessante dessa visita foi a genética dos animais. O que também chamou bastante a atenção é a gestão de João Pedro e seu pai, pois acompanham, diariamente, quais animais serão escolhidos para o abate e quais necessitam esperar um pouco mais. “Eles têm uma característica de abater animais muito pesados e ter um ótimo rendimento de carcaça. Trabalham com Angus e cruzamento industrial. É realmente impressionante a qualidade genética desses animais”, finaliza Seccarecio.     NELORE E ANGUS   A equipe visitou também uma propriedade considerada como uma das mais bonitas do Paraná, gerida por mulheres. “Elas trabalham com gado Nelore e Angus e estão começando a fazer a entrega para cooperativas a fim de escalonar o negócio de 15 em 15 dias”, destaca o médico veterinário Felipe Dahas. Além disso, a fazenda é bem intensificada e, praticamente, todas as áreas de pastejo são rotacionadas. As áreas de lavoura fazem rotação de culturas.   MÁXIMO APROVEITAMENTO DA MANDIOCA   Outra propriedade visitada pela equipe foi o confinamento GT FOODS, localizado em Paranavaí (PR). A GT FOODS tem como característica o insumo alimentício com base na massa da mandioca. “Eles possuem indústrias de produtos provenientes da mandioca, as quais geram um subproduto. Na teoria, o descarte seria um problema, porém eles o utilizam como fonte de volumoso na dieta, reaproveitando esse subproduto”, afirma Felipe Dahas.   A previsão é aumentar o confinamento com 2 plantas próximas das fábricas de produtos de mandioca. “O intuito é utilizar a maioria desse subproduto para alimentação do gado”, destaca.     MAPA E SATÉLITES   O grupo do Confina Brasil tem mapeado literalmente as pastagens, cujas informações serão compartilhadas com os sistemas de satélites, para que tenhamos a exatidão dos locais onde está e como vive essa parcela do gado de corte em produção de larga escala no Brasil.     ÁGUA   A boa criação agropecuária passa pela qualidade da água. E esse é um dos pontos pesquisados pelo Confina Brasil. Ao final da expedição será apresentada uma análise detalhada das condições da água utilizada nas criações. Nos detalhes específicos, serão analisados os minerais livres constante na água, entre outros fatores.         PRÓXIMOS PASSOS   O Confina Brasil segue para Rondônia, Mato Grosso e Pará em busca de novas histórias e informações para contribuir com a pecuária intensiva brasileira.     QUEM PAGA A CONTA   A expedição tem patrocínio ouro da BRA-XP, Elanco, Casale, Nutron e UPL; e patrocínio prata da AB Vista, Associação Brasileira de Angus, Barenbrug, Beckhauser, Confinart, GA (Gestão Agropecuária), Inpasa e Zinpro.  A expedição conta ainda com o patrocínio da montadora Fiat e apoio institucional da Assocon, Hospital de Amor de Barretos e Sociedade Rural Brasileira.       CHEF ASSA CHURRASCO PARA EMBAIXADAS   O chef de cozinha, formado em gastronomia e especializado em churrasco, o Paulo Telpes, conhecido “Doutor Picanha”, destaca que a qualidade da carne começa obviamente no pasto, e os cuidados com o tratamento refletem lá na frente, nos paladares mais exigentes. O resultado disso tudo faz com que, por exemplo, o Brasil seja famoso mundialmente pela qualidade da gastronomia em assados. O chef destacou a importância do Confina Brasil. Segundo ele, o trabalho visa mostrar tecnicamente, e cientificamente, a qualidade da produção. Isso é importante porque facilita para o público entender claramente como é o trato da carne brasileira.   Telpes trabalha com churrascos gourmet, e tem em sua carteira de clientes embaixadas como do Canadá, Reino Unido, Austrália, Paraguai entre outras. “Os embaixadores sempre me contratam porque apresento o que há de melhor da carne brasileira. Entre os convidados é comum estarem presentes grandes exportadores, industriais e líderes desses países que se interessam em conhecer nossa cultura”, destaca Paulo Picanha, que é também muito conhecido na internet. Muitos de seus vídeos assando churrasco passam dos milhões de acessos.       Mais informações no portal www.confinabrasil.com e Instagram @confinabrasil.     (Ricardo Wegrzynovski, com informações da assessoria)
QUE TAL UM CAFEZINHO? EITA COISA BOA HEIM....
Jul 31 2021
QUE TAL UM CAFEZINHO? EITA COISA BOA HEIM....
O assunto de hoje é o melhor do café brasileiro, grãos especiais, e o Concurso Nacional de Qualidade do Café, que está na 18ª. Edição promovido pela respeitadíssima Associação Brasileira da Indústria de Café, a #ABIC.   Quando o assunto é café, para paladares mais exigentes, os “Grãos especiais” estão no cardápio. E o brasileiro está cada vez mais exigente ao apreciar o cafezinho do dia a dia.   Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), o café é a segunda bebida mais consumida no mundo e perde somente para a água. Estima-se que mais de 2 bilhões de #xícaras são servidas diariamente nos seis continentes. Por aqui, 9 entre 10 brasileiros acima de 15 anos apreciam o #cafezinho todos os dias.   O volume de sacas de grãos especiais deverá chegar a 1,8 milhão em 2023 no Brasil, de acordo com projeções do banco holandês Rabobank - que fez um estudo sobre o consumo do grão e a produção aqui no país.   Outra pesquisa da consultoria internacional Euromoney mostrou que o #café premium tem ganhado espaço no Brasil e cresce na média de 15% ao ano, enquanto o grão tradicional expande em torno de 3,5% ao ano.   “Quem degusta um #cafépremium ou gourmet - de melhor qualidade, feito com grãos puros, 100% arábica, sem nenhuma impureza - fica apaixonado pela experiência e cria um novo hábito. É isso que desejamos: inserir na cultura diária do consumidor um café de mais qualidade e preço justo ao maior número de pessoas”, afirma o executivo Carlo Costa Gallinea, da Bonblend. “Essas ações agradaram nossos clientes que preferem degustar um café com aroma e sabor diferenciados e que cabe no orçamento”, explica Gallinea. Segundo o executivo, a empresa já obtém crescimento de 15,4% em relação ao mesmo período de 2020.   CONCURSO DO MELHOR CAFÉ BRASILEIRO   Estão abertas as inscrições do Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café - Origens do Brasil - Safra 2021. O concurso tem como objetivo  incentivar a produção de cafés de alta qualidade, estimular as melhores práticas agrícolas, a sustentabilidade e, ainda, promover as regiões produtoras de café no Brasil, agregar valor ao produto e divulgar a diversidade de sabores e aromas da #cafeicultura nacional da produção ao consumo.   Para participar, as marcas deverão ser associadas à ABIC, e entregar a documentação e as amostras selecionadas até o dia 03 de setembro de 2021.  Após serem recebidas, elas serão registradas, codificadas e apresentadas ao júri técnico para uma pré-seleção.   Os jurados da ABIC vão analisar itens como: tipo, cor, aspecto, umidade, atividade de água, defeitos e por fim à qualidade da bebida. Também serão premiadas as propriedades rurais, em especial no quesito ‘sustentabilidade’.   Um ‘lance”, no sentido amplo da palavra, bem interessante é que os melhores cafés serão leiloados. Os microlotes vencedores serão ofertados num leilão on-line, a ser realizado no período de 5 a 7 de outubro de 2021, com as respectivas informações da região, produtor, espécie, notas finais e características sensoriais do lote.    O resultado será anunciado no site da ABIC no dia 8 de outubro de 2021 junto com os produtores vencedores que receberam o maior valor por saca, nas categorias Coffea Arábica e Coffea Canéfora. A premiação acontecerá em novembro de 2021, ainda em data e local a serem divulgados. Saiba mais no site www.jornaldocafe.com.br     CHEIRO DE CAFÉ INVADE OS AMBIENTES   Agora imagine aquele cheirinho de café… já está invadindo aqui nosso escritório, feito no capricho pela minha colega a mineira Dona Jacinta, eita… a fumacinha invade os ambientes e vamos levados pelo encanto do cheiro do café até a cozinha…   Mas vamos lá, se tratando de mercado, em vendas, em faturamento, o café é um excelente negócio também. E o frio intenso ajuda a aquecer as vendas de cafés, e não só aquele café basicão de todo supermercado… estou falando de cafés especiais.   As estimativas apontam uma menor produção brasileira em 2021; por outro lado, estudos revelam aumento na procura por cafés de melhor qualidade.   A massa de ar frio mais intensa de 2021 chegou a vários estados do Brasil. Consequentemente muita gente deseja permanecer mais tempo dentro de casa ou em ambientes fechados. E… consumindo mais café.     + e + CAFÉ NO FRIO   Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), o consumo da bebida registra aumento médio de 30% na temporada mais fria do ano, e a maior razão é para suprir a falta de calor no corpo.   De olho nesta janela de oportunidades e à gradativa abertura dos estabelecimentos comerciais durante a pandemia, a Bonblend – fundada em 2010 na cidade de Joinville (SC), pelo casal Valéria e Claudimar Zomer – reforçou as negociações com produtores de cafés de todo Brasil, intensificou o trabalho de vendas e conseguiu mostrar aos lojistas e consumidores as diferenças de um café de mais qualidade, com preço justo.   De acordo com o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D/Café), a menor produção acontece em decorrência da bienalidade negativa; fenômeno que alterna uma safra maior com outra menor, no ano seguinte, além da episódios de estiagem e do frio nas principais regiões produtoras do país.       MULTIMÍDIA   Em nosso PodCast entrevistas exclusivas com o diretor executivo da ABIC, Celírio Inácio, e também com Carlo Costa Gallinea, diretor comercial da CCG Representações e responsável pela expansão da marca catarinense Bonblend Cafés Especiais.     Ricardo Wegrzynovski Jornalista multimídia
Rebanho gordo e sustentável
Jul 27 2021
Rebanho gordo e sustentável
Como aumentar a produção do rebanho de forma sustentável     A pecuária orgânica teve um avanço significativo com um novo produto na alimentação dos animais. Trata-se do Fator P. O produto aumenta o ganho de peso em até 20%, melhora a reprodução das matrizes e colabora na melhora do sistema imunológico.   O produto desenvolvido pela gigante da pecuária, a Premix, foi destaque mundial na mais recente publicação da revista suiça, a Sustainability.   A revista divulgou o estudo “Mitigando as emissões de gases de efeito estufa na produção de gado de corte no Brasil através do manejo animal”. A publicação do artigo foi motivo de comemoração na Premix, que fez questão de enviar pra gente divulgar. O artigo foi escrito pela equipe de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da empresa, em parceria com pesquisadores da UnespFor Jaboticabal.   A Sustainability é um dos principais fóruns de divulgação de artigos na área de sustentabilidade do mundo e uma das líderes em publicações de consulta aberta, o que estimula o acesso do público à produção científica.   O estudo da equipe da Premix utilizou dados produtivos de 300.000 animais e 220.000 hectares. Com os dados avaliaram o impacto dos gases de efeito estufa (GEE) no sistema produtivo das fazendas de pecuária brasileiras e as possíveis melhorias na cadeia produtiva. Para medir as emissões de metano, óxido nitroso e dióxido de carbono, foram utilizadas as diretrizes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para inventários nacionais.   O Fator P, aditivo 100% natural da Premix, lançado no ano 2000 e utilizado como complemento nutricional para aumento do desempenho de bovinos de corte e leite a pasto e confinados, recebeu este ano o certificado de registro no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) na categoria de aditivos zootécnicos, que são substâncias utilizadas para influenciar positivamente na melhoria do desempenho animal. Resultado de mais de 20 anos de pesquisas, o Fator P é formulado e produzido com tecnologias inovadoras e naturais, desenvolvidas com o propósito de atuar como aditivo para dietas de ruminantes (bovinos de leite e corte, bubalinos, caprinos e ovinos), equinos, asininos e muares. O produto vem sendo utilizado em diversos projetos nutricionais ao longo dos últimos anos e tem demonstrado sua eficiência como substituto para a redução do uso de ionóforos e antibióticos nas dietas de bovinos e demais ruminantes. Além disso, se destaca como opção para produção sustentável na pecuária, principalmente na redução de gases do efeito estufa.     Vale destacar que participaram da pesquisa além do André Pastori D’Aurea, também Lauriston Bertelli Fernandes e Luis Eduardo Ferreira, da Premix, e Abmael da Silva Cardoso, Yuri Santa Rosa Guimarães e Ricardo Andrade Reis, da Unesp Jaboticabal.   Para conferir o artigo (em inglês) acesse https://www.mdpi.com/2071-1050/13/13/7207     Saiba mais em https://www.premix.com.br/       Ricardo Wegrzynovski Jornalista Multimídia Este é o PodCast Agro&negócio, veiculado nas principais redes de áudio da internet, além das emissoras de rádio parceiras, o site D’Ponta, além da Sensações Web Rádio.
Seja Técnico Veterinário e entre para o bilionário mundo PET
Jul 8 2021
Seja Técnico Veterinário e entre para o bilionário mundo PET
Agro&negócio   Escola oferece curso técnico de auxiliar veterinário     O Brasil é um país apaixonado por animais, prova disso é que há mais cães do que crianças. Muitas casas têm os animais de estimação como “membros da família”, o que consequentemente movimenta o mercado global em R$ 130 bilhões por ano, segundo dados de uma pesquisa realizada pela Euromonitor International.   Ainda segundo a pesquisa, nos últimos cinco anos, o setor de acessórios e alimentos para pets cresceu 87%. Especialistas acreditam que com a expansão de produtos e serviços destinados aos animais, inclusive durante a pandemia onde as pessoas passaram a investir mais em seus animais, acaba se tornando um caminho sem volta.   A Via Certa Educação Profissional – rede especializada em cursos profissionalizantes – oferece o curso de auxiliar de veterinário para médio e grande porte desde 2015 e também vem sentindo esse reflexo do aumento da demanda pelo curso. A alta foi de 50% desde que a disciplina foi inaugurada. A Via Certa conta com 46 unidades espalhadas pelos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia, Paraíba, Paraná, Maranhão e Minas Gerais.    “O Brasil é conhecido por sua destacada fauna. Com isso, um mercado extremamente importante da nossa economia é o de auxiliar veterinário para médio e grande porte, que trata das principais questões de saúde animal para bovinos e equinos. Um segmento interessantíssimo e em plena sintonia com a evolução do agronegócio em nosso país. O objetivo do curso é preparar o aluno para exercer a função de auxiliar do médico veterinário, cuidando do bem-estar e da saúde dos animais. O aluno se tornará apto a trabalhar em fazendas, haras, sítios e casas agropecuárias”, explica Jilo Shimada, diretor de expansão da franquia Via Certa.     Resiliência do mercado pet   De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), são mais de 140 milhões de animais de companhia, dos quais mais de 55 milhões são cães, 40 milhões são aves (tanto ornamentais, como as calopsitas, quanto passeriformes canoros, que podem ser definidos genericamente como os passarinhos que cantam) e quase 25 milhões de gatos. Há ainda 19,4 milhões de peixes ornamentais e 2,4 milhões de outros animais, categoria que engloba desde pequenos mamíferos, como hamsters, coelhos e porquinhos da índia, até repteis e anfíbios.   “Acreditamos que esse aumento da busca pelo curso de auxiliar é reflexo da expansão de clínicas veterinárias e pets shops nos últimos anos. Notamos que os jovens que sonham em fazer uma faculdade de medicina veterinária, buscam o curso de auxiliar como um “teste vocacional”, até mesmo para ver se identificam com o segmento e daí partir para um curso superior. É comum notarmos as mulheres com preferência pelo pequeno porte, e os homens pelo curso de grande porte, como bovinos e equinos, por exemplo, inclusive em regiões que predomina a criação de gado, como o centro-oeste do país onde há muitas fazendas”, frisa o diretor.   Por tratar-se de cursos livres profissionalizantes, não há pré-requisitos, mas é necessário ter no mínimo 14 anos e em determinadas regiões que exige que o curso seja homologado pelo CRMV, 16 anos. Além desses jovens, o curso de auxiliar em veterinária é muito procurado por profissionais como adestradores, criadores, atendentes de pet shops que desejam ter o aprendizado como diferencial em suas funções e negócios.    Shimada conta que a mensalidade para se formar em auxiliar de veterinário varia entre R$159,90 a R$199,90, dependendo da localidade, e que o curso tem duração de dez meses, com carga horária de 80 horas. A remuneração desse profissional tende a ser entre R$ 1.334,80 a R$ 2.136,34, variando conforme a carga horária e região do país.   As aulas ocorrem de forma presencial, em turmas, sempre com a presença de um professor médico veterinário para ministrar o curso, com experiência no mercado e atuação em empresas, que intercala entre aulas teóricas e na prática. “Uma vez por mês são feitos atividades práticas, podendo ser na própria sala de aula quando tratar-se de pequeno porte, ou numa clínica veterinária. No caso de animais de grande porte as aulas práticas são ministradas através de convênio com haras ou alguma outra propriedade rural. Essa vivência em ir a campo possibilita o aluno conhecer de perto as necessidades que a profissão propõe”, diz Shimada.   O diretor reforça que nem sempre o amor pelos animais é suficiente para exercer a função. “Muitas vezes é necessário ter sangue frio para lidar com as situações de emergência, inclusive com a morte do animal, além de muita paciência e cordialidade para atender os donos, que geralmente chegam nervosos por causa da saúde do bichinho”, conclui.   Durante o curso os alunos aprendem diversas técnicas, entre elas anatomia dos animais, manejo, doenças, sistemas de vacinação, entre outros. A Via Certa é uma das poucas franquias de ensino profissionalizante a oferecer o curso de auxiliar em veterinário no mercado.   Sobre a Via Certa  A Via Certa é uma rede de franquias com atuação no mercado de cursos profissionalizantes criada em 2012, em Birigui (SP). Com uma metodologia Flex, promovendo aulas individualizadas e vivenciais, a marca possui uma grade com mais de 30 cursos de diversos segmentos voltados para estudantes e adultos com idade ilimitada. Atualmente são mais de 46  unidades espalhadas pelo Brasil, cujo investimento inicial do modelo de negócio é a partir de R$ 134.944,60 na modalidade Física, e R$ 15 mil na modalidade exclusivamente on-line.  https://viacertacursos.com.br/       *Com informações da assessoria Fatos&Ideias
ANGUS AMPLIA CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE NO PARANÁ
Jun 22 2021
ANGUS AMPLIA CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE NO PARANÁ
CARNE ANGUS AMPLIA PRODUÇÃO CERTIFICADA   O assunto de hoje é o que há de melhor da carne bovina. Sobre a maravilhosa carne de primeiríssima qualidade, a famosa “Angus”, conversei com o chef Paulo Picanha Telpes, o conhecido Doutor Picanha, que assa churrasco nas principais embaixadas do mundo aqui no Brasil; e também a gerente nacional do Programa Carne Angus Certificada, Ana Doralina Menezes.   A novidade é que o  Programa Carne Angus Certificada abriu o leque de parceiros certificados no Paraná. Agora, as unidades frigoríficas do Grupo Argus, de São José dos Pinhais, e da Padrão Beef Cooperativa Agroindustrial de Produtores de Carnes, de Cascavel, também produzem cortes Angus certificados, ampliação que deve elevar a oferta no mercado local em 40%.   Segundo o presidente da Associação Brasileira de Angus, Nivaldo Dzyekanski, a meta é fomentar com força a produção de Angus na região, um estado estratégico para a raça. “Temos importantes criatórios no Paraná e novos parceiros só vêm somar a esse mercado tão promissor”, frisou. Até então, apenas a Cooperaliança produzia cortes Angus certificados em solo paranaense.   O Grupo Argus estima movimentar inicialmente 5,4 mil toneladas de Carne Angus Certificada/ano, quantia que deve representar cerca de 20% da produção anual do frigorífico, atualmente em 25 mil toneladas. A planta tem capacidade de abate de 400 cabeças/dia.     CHEF ESPECIALISTA EM CHURRASCO   Um dos expoentes da gastronomia nacional, e que entende muito do assunto carne, é o chef, Paulo Picanha Telpes, o gaucho Doutor Picanha. O chef serve a mesa, com churrasco, dos públicos mais exigentes “do mundo”. Isso porque Paulo Telpes é o chef dos banquetes, com comida típica brasileira, no caso o churrasco, das principais embaixadas que tem escritório no Brasil.   No final de semana passado, por exemplo, Doutor Picanha assou um churrasco especial na embaixada do Canadá. O chef assador conquistou fama mundial com vídeos de receitas da iguaria sulista em canais de televisão e na internet, onde muitos de seus vídeos passam dos milhões de visualizações.   “Muito importante esse certificado, porque aumenta a oferta de produtos Angus, assim como o empreendedorismo da gastronomia”, diz Paulo Picanha Telpes ao se referir ao “churrasco”, que assado na brasa, representa com maestria a gastronomia brasileira. Ainda segundo ele, a procura por cortes Angus tem sido “significativamente alta, como é o caso das embaixadas, que priorizam cortes Angus e de qualidade”.       CERTIFICAÇÃO GARANTE QUALIDADE   Autoridade no assunto, o gente boa Luiz Carlos Tiossi, CEO do Grupo Argus, confirma que os consumidores estão cada vez mais exigentes, e parcerias como essa do Grupo Argus e da Padrão Beef, se tornam ainda mais importantes para agregar valor à empresa que tem 68 anos de mercado. “Quando um frigorífico tem uma certificação garante que tem o que é de melhor”, afirmou.   Novidades que também chegam a Cascavel. Com capacidade de abate de 1.300 animais/mês, a Padrão Beef projeta que a Angus abocanhe 60% da produção mensal, que atualmente é de mil cabeças. A cooperativa opera com aproximadamente cem fornecedores de exemplares de raças britânicas.   Segundo Lindonez José Rizzotto, presidente da Padrão Beef, a unidade passou a estampar a chancela da Associação Brasileira de Angus no início de junho e, agora, disponibilizará a mercados e casas de carne do Estado todos os cortes de Carne Angus Certificada. Para ele, a parceria com a Angus é de extrema importância no mercado de carne de alta qualidade. “A Angus conseguiu um lugar muito visível nesse mercado”, acrescentou.   A gerente nacional do Programa Carne Angus Certificada, Ana Doralina Menezes, comemora as novas parcerias e destaca que os frigoríficos irão somar na distribuição de Carne Angus Certificada aos paranaenses. “Estamos muito contentes com a chegada do Argus e da Padrão Beef ao Programa. Acreditamos que a expansão do Carne Angus Certificada no país é resultado de um trabalho que é feito com dedicação e responsabilidade dentro dos frigoríficos e que reflete em uma carne de qualidade, reconhecida e demandada pelo consumidor”, afirmou, lembrando do esforço dos técnicos que trabalham todos os dias certificando a carne Angus em frigoríficos de Sul a Norte do país.   O Programa Carne Angus Certificada atua hoje em 11 estados. Ao todo são 40 unidades de 22 empresas parceiras. Em 2020, o Programa certificou 403 mil animais.   Ricardo Wegrzynovski, com informações da assessoria.
A logística do agronegócio avança no mundo digital
Jun 16 2021
A logística do agronegócio avança no mundo digital
A logística do agro brasileiro é um problema antigo, sério e caríssimo. São raras as ferrovias, e nossa produção é escoada quase toda por estradas, onde vamos derrubando grãos e alimentando pombos pelo caminho das fazendas até os portos. Além disso, há relativa desorganização entre a multidão de caminhoneiros autônomos e transportadoras.   Para resolver o dilema surge uma união do gigantes do agro, com o uso de muita tecnologia. Mais do que um “Uber ou Waze do agro”, as gigantes vão “colocar pra rodar” com muito combustível, a plataforma digital Carguero.   Estamos falando de muita força econômica, aliada à inteligência digital e capilaridade. O fato é que as empresas Amaggi, Louis Dreyfus, Cargill e ADM transformam a plataforma Carguero em companhia independente, organizando assim parte considerável do transporte no agronegócio brasileiro. O projeto piloto já movimentou em 2020, R$ 2 bilhões em mais de 500 mil fretes.   O sistema é simples, em poucos cliques o caminhoneiro faz um cadastro do APP Carguero no celular. Em seguida já aparecem os fretes disponíveis, mostrando o tipo da carga e valor.   Para o embarcador a facilidade também é simples “Comece agora mesmo a transformar a logística da sua empresa. Tenha acesso a melhor e maior base de motoristas e ferramentas exclusivas para gestão de frete”, promete o aplicativo.   Ouça nosso PodCast a respeito desta iniciativa.   Saiba mais em: www.carguero.com.br
Agro: cursos curtos e gratuitos para produtores rurais
Jun 10 2021
Agro: cursos curtos e gratuitos para produtores rurais
Agro: cursos curtos e gratuitos para produtores rurais   Por Ricardo Wegrzynovski Jornalista Multimedia   Que tal uma série de cursos e aulas sobre agricultura, voltado tanto para técnicos agrícolas como para aprimoramento de engenheiros agrônomos, produtores, enfim, todos que trabalham com o agronegócio? A pergunta é, por quê abranger todo mundo? Resposta simples, porque o #agronegócio se reinventa a cada dia, e a atualização é primordial e constante.   Sobre o assunto conversei com o engenheiro agrônomo Rafael Barok, ele que é um dos responsáveis pela área de educação e cursos da @Aegro. A empresa tem como foco a evolução da agricultura, e está lançando uma série de cursos gratuitos.   O mais recente tem como foco o Manejo de Solo. “Nosso objetivo é revisar conhecimentos para a melhoria da qualidade do solo, que impacta diretamente na produtividade”, afirma Barok.   Nessa área de ‘Manejo de Solo’ um dos aspectos estudados será a comparação entre o conservacionismo tradicional e os modelos mais modernos; os impactos disso tudo na produtividade; qualidade física, química e biológica do solo; vantagens e limitações das rotações de culturas, e também a integração entre lavoura e pecuária.    O engenheiro sabe que a experiência no campo conta muito, e por isso respeitam profundamente a experiência dos produtores. “Nós da Aegro afirmamos que quem mais entende do campo é o produtor, porque está vivenciando todos os dias, então a gente busca pelos cursos que temos lançado, de manejo do solo principalmente, aperfeiçoar esse conhecimento que o produtor já tem”, ressalta Barok.   Em termos pedagógicos, quando se tem uma grande abrangência de público, um ponto importante é a questão da linguagem. Esse ponto é tratado com atenção pela Aegro, como explica do engenheiro agrônomo, “Em todos os cursos procuramos uma linguagem simples, onde desde quem está trabalhando lá no operacional, na lavoura, consiga ter uma noção, um conhecimento, como um agrônomo, um técnico agrícola, que as vezes é uma pessoa um pouco mais instruída, consiga também aproveitar os nossos conteúdos”, explica Barok, ao completar que “É um curso completo, com uma linguagem simples”.   Confira os módulos do curso: Fundamentos do manejo do soloEfeito de sistemas de manejoRotação de culturasPlantas de cobertura e integração lavoura-pecuária Saiba mais em: https://cursos.aegro.com.br/ https://blog.aegro.com.br/ https://www.youtube.com/c/Aegro/videos